A atual crise hídrica que o Brasil atravessa já é a pior dos últimos 91 anos. Com poucas chuvas nas regiões onde ficam importantes reservatórios, a geração de energia cai e o resultado final é o encarecimento da conta de luz.
O sistema hidrelétrico é a principal forma de geração de energia no pais. Corresponde a 75% da energia elétrica produzida, representando 42% da matriz energética brasileira.
Portanto, com poucas chuvas e a queda da produção, uma outra forma tradicional é buscada: o acionamento de termelétricas para a produção de energia.
As termelétricas são movidas a combustíveis que agridem o meio ambiente. Não o bastante, quem paga pelo seu funcionamento é o cidadão comum na própria conta de energia.
Diante de todos esses resultados negativos ao consumidor e ao meio ambiente, acarretado pela crise hídrica no Brasil, as fontes de energia alternativas se tornam cada vez mais necessárias.
A seguir, trazemos algumas questões que provavelmente tem a ver com o fato de que você está precisando economizar na conta de energia e que a energia solar pode te ajudar de forma tão prática que você nem imaginava.
O valor da sua conta de energia não para de aumentar mesmo tentando economizar no consumo?
Saiba que a escalada nos valores da conta de energia tem relação direta com a crise hídrica no Brasil.
Como falamos acima, com pouca chuva, as termelétricas são acionadas. E o preço desses acionamentos é repassado ao consumidor, através das taxas das Bandeiras Tarifárias.
Ou seja, além do valor do consumo, você tem que pagar o valor da Bandeira. E atualmente o Brasil está na Bandeira mais alta da história: a bandeira de escassez hídrica.
Na prática, o consumidor está pagando R$ 14,20 extras a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Você acha que ter energia solar é só “para quem pode”?
A crise hídrica pesou indiretamente no seu bolso. De tanto pesquisar formas de economizar e acompanhar os noticiários, percebeu que energias renováveis podem ser alternativas. Porém, ainda acha que é “preciso ser rico para ter energia solar”?
Pois saiba que a energia solar é democrática. Ou seja, é acessível tanto para quem tem alto quanto baixo poder aquisitivo.
A prova disso são os números sobre o acesso à energia solar em 2021. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas no primeiro semestre deste ano, foram 142.199 novas adesões de consumidores à modalidade.
No mesmo período do ano de 2020, foram 98.502 consumidores que aderiram à energia solar em casa ou no próprio comércio.
Em números percentuais, essa diferença corresponde a um aumento de mais de 44% de pessoas que já estão economizando na conta de luz.
Além do mais, o preço do sistema de geração fotovoltaica diminuiu consideravelmente nos últimos anos. Isso porque existe uma competitividade maior entre fornecedores.
Isso tem facilitado a vida de quem busca uma vida mais sustentável para famílias e nas empresas.
Modalidade de aluguel de usina contribui para crescimento de adeptos à energia solar
A modalidade de aluguel de energia solar é ainda mais prática e barata para se ter acesso à energia solar.
Empresas como a Liben garantem o fornecimento da energia solar através da própria rede de distribuição convencional. Ou seja, não há necessidade de instalação de painéis nem obras.
Na prática, o consumidor paga pelo consumo e pelo serviço da Liben. Porém, os dois valores juntos não chegam no que você já paga atualmente.
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Usinas de energia solar ultrapassaram produção das termelétricas em meio à crise hídrica
De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a produção deenergia solar através de usinas já é maior que a das termelétricas.
São 3,8 gigawatts (GW) em usinas solares. Já as termelétricas produziram 3,6 GW. A energia fotovoltaica de usinas também ultrapassou a nuclear, com produção de 1.9 GW.
Fique atento: crise hídrica deve se estender pelos próximos meses
Segundo o professor Pedro Côrtes, do Instituto de Energia e Ambiente da USP, em entrevista à CNN Brasil, o período de seca no Brasil deve permanecer até por, pelo menos, o primeiro semestre de 2022.
Ainda de acordo com o especialista, a primavera e o verão devem ser menos chuvosos do que o normal.
Portanto, os brasileiros ainda vão passar um bom tempo sofrendo com os valores altos da conta de energia.