A bandeira tarifária no Brasil ficou congelada por seis meses em 2020. Com a suspensão da cobrança, o país teve um déficit de R$3,1 bilhões na conta para aliviar os efeitos da pandemia no país.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os consumidores brasileiros terão um aumento significativo na conta de luz em 2021.
Com a grave crise hídrica causada entre 2014-2015 pela falta de chuva no país, várias termelétricas tiveram que ser acionadas para suprirem a demanda energética dos brasileiros naquela época.
Nesse mesmo ano, a ANEEL criou as bandeiras tarifárias para cobrir os custos da produção de energia elétrica produzida por termelétricas. Sabendo que os custos de produção das usinas termelétricas são mais altos que a de hidrelétricas, a ANEEL adotou o sistema de bandeiras tarifárias.
O QUE ESPERAR SOBRE AS BANDEIRAS E TARIFAS DA CEMIG EM 2021?
Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, não há previsão de mudanças nas tarifas vigentes para este ano de 2021 para nenhuma concessionária, inclusive a CEMIG.
Neste mês de fevereiro de 2021 a companhia vai utilizar a bandeira amarela. Isso significa que além do custo padrão do quilowatts-hora (kWh) consumida, terá um acréscimo na conta de luz resultando em um valor cobrado de R$1,34 a cada 100 kWh consumidos.
Hoje a conta de luz da CEMIG é dividida com da seguinte forma em relação aos tipos de bandeiras:
Segundo declarações do até então diretor-geral da ANEEL em 2019:
As bandeiras têm papel importante de sinalizar para a população o valor da energia e também de se pagar a geração térmica no mês a mês, sem deixar acumular e esse valor acumulado ser cobrado depois, corrigido pela Selic (taxa básica de juros)